O Manchester City apresenta a pior média de gols sofridos (1,5 por jogo) na era Guardiola (desde 2016/17), com 57 gols em 38 partidas na temporada 2024/25. Essa marca se aproxima do pior total de gols sofridos em oito anos. A fragilidade defensiva é evidente, exemplificada pela derrota de virada para o Real Madrid na Champions League, onde o City sofreu 20 finalizações, o maior número registrado por um visitante no Etihad na era Guardiola.
Resultados decepcionantes, como o empate com o Feyenoord após estar vencendo por 3 a 0 e a derrota para o PSG, reforçam a tendência de ceder gols no final das partidas. O City sofreu sete gols nos últimos 15 minutos de jogos da Champions, mais do que qualquer outro time. Guardiola reconhece a dificuldade da equipe em manter o controle em momentos decisivos, citando partidas contra Feyenoord, Sporting, Brentford e Manchester United.
Com 17 gols sofridos em nove jogos da Champions e 35 em 24 rodadas da Premier League, o City supera os números da temporada anterior em ambas as competições, mesmo com menos partidas. O time perdeu cinco jogos após estar à frente no placar em 2024/25, mais do que nas quatro temporadas anteriores combinadas. As 12 derrotas igualam a pior marca da era Guardiola (2019/20), e o percentual de vitórias (47,3%) é o menor desde 2016/17. Na Premier League, 31% dos gols sofridos ocorreram nos 15 minutos finais, índice superado apenas por Everton e Aston Villa.
Fatores como falta de concentração, erros individuais, qualidade dos adversários e desfalques contribuem para a fragilidade defensiva, mas a queda no nível físico em comparação a anos anteriores é considerada um fator crucial, especialmente nos finais das partidas. Lesões recentes de Grealish e Akanji, além do desfalque prolongado de Rodri, somam-se à aparente queda de rendimento de jogadores-chave como De Bruyne, Bernardo Silva, Ederson e Gündogan.
Visando a recuperação, o City se prepara para enfrentar o Newcastle pela Premier League, em confronto direto por vaga no G4.