A proposta de SAF para o Santa Cruz, com investimento de R$ 1 bilhão em 15 anos por 90% das ações, gera grande expectativa. Márcio Cadar, investidor, detalhou o negócio, visando assumir o clube ainda na Série D. Melhorias na “experiência do torcedor” no Arruda estão previstas para 2025, com foco em tecnologia, sem alterar a estrutura do estádio. Um arquiteto, contratado pelos investidores Vinícius Diniz e Márcio Cadar, inspecionou o local diversas vezes.
Cadar espera agilizar o processo de implementação da SAF para iniciar a trajetória de retorno à elite do futebol. A meta é atuar na Série D com a nova estrutura, dependendo de fatores externos. O foco inicial será infraestrutura, time e torcida. Embora a SAF ainda não esteja formalizada, os investidores acompanharão o clube, auxiliando a atual gestão.
O objetivo é fortalecer o futebol em 2025, analisando a situação atual para implementar as mudanças necessárias. As reformas no Arruda também estão previstas para 2025, visando maior conforto para o torcedor.
Cadar, conselheiro do Atlético-MG por 12 anos, vê o futebol como um grande negócio, principalmente aliado ao entretenimento. A paixão da torcida, a transparência do presidente Bruno Rodrigues e o potencial do Santa Cruz o motivaram a investir. As conversas começaram entre outubro e novembro de 2024, com rápida sinergia entre investidores e diretoria.
O sucesso do projeto depende de trabalho, esforço e união entre torcida, diretoria e SAF. O investimento de R$ 1 bilhão inclui aportes iniciais,naming rights, melhorias de infraestrutura e premiações ao longo de 15 anos. Os aportes emergenciais dependem da formalização da SAF, mas outras operações financeiras podem auxiliar o clube nesse ínterim.
A construção de um novo CT está em estudo, considerando a necessidade de melhorias no Ninho das Cobras. A decisão final dependerá de umadue diligenceque mapeará as necessidades do clube.
Márcio Cadar, um dos sócios investidores da SAF do Santa Cruz — Foto: Raí Oliveira/ge