Apesar da vantagem numérica no Ba-Vi, a persistente dificuldade do Vitória em criar jogadas e marcar gols de bola rolando ficou evidente. O time não marca dessa forma no Brasileirão desde a 5ª rodada, dependendo excessivamente de bolas paradas (50% dos gols na Série A).
Essa dependência, antes vista como trunfo, expõe a ineficiência ofensiva da equipe, que demonstra dificuldade em propor o jogo e concretizar chances, conforme demonstrado no Ba-Vi e em outras partidas.
Embora o técnico Carpini reconheça a dificuldade em finalizar, o Vitória não se destaca em número de finalizações, e tampouco em precisão. A combinação de erros individuais e coletivos agrava o problema.
A chegada de Renato Kayzer impulsionou o aproveitamento nas finalizações, mas seus gols, todos de bola parada, reforçam a necessidade de aumentar a criatividade do time. O Vitória terá uma semana para aprimorar o ataque e buscar uma vitória contra o Santos, marcando gols de bola rolando.