Shakhtar se refugia na Polônia para manter futebol ativo

O conflito entre Rússia e Ucrânia, que ultrapassa três anos, teve um agravamento recente com um ataque russo que danificou a residência de um atleta. Apesar da guerra, o Shakhtar Donetsk mantém um elenco numeroso de brasileiros e busca refúgio próximo à fronteira polonesa.

Atualmente, o clube ucraniano conta com 12 jogadores brasileiros, incluindo o zagueiro Marlon, campeão da Libertadores pelo Fluminense. Marlon retornou ao Shakhtar em julho, após uma passagem pelo Los Angeles FC.

A logística do Shakhtar tem sido um desafio desde a intensificação da invasão russa. Originalmente de Donetsk, o clube transferiu suas operações para Lviv, no oeste da Ucrânia, a cerca de 1200 km de distância. Marlon relata que, apesar dos ataques esporádicos em Lviv, o clube oferece suporte aos jogadores e suas famílias para enfrentar as dificuldades.

Lviv, que faz fronteira com a Polônia, tornou-se um refúgio não apenas para o Shakhtar, mas também para organizações de mídia e embaixadas que deixaram Kiev. O clube continua a disputar o Campeonato Ucraniano, mas utiliza Cracóvia, na Polônia, para sediar jogos da Conference League.

Apesar da rotina desafiadora, o Shakhtar Donetsk atrai jogadores brasileiros. Além de Marlon, o elenco inclui Kauã Elias, Isaque, Marlon Gomes, Eguinaldo, Alisson Santana, Pedrinho, Vinícius Tobias, Lucas Ferreira, Pedro Henrique, Newerton e Luca Meirelles.

Nesta temporada, os brasileiros têm se destacado no Shakhtar. Dos 21 gols marcados pela equipe em 11 jogos, 19 foram feitos por jogadores brasileiros. Kevin, ex-Palmeiras, marcou cinco gols antes de ser transferido para o Fulham por 40 milhões de euros.

Jogadores do Shakhtar encaram distâncias por conta da guerra na Ucrânia — Foto: Infografia

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