A mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025 resultou na ida de Carlos Sainz para a Williams. Ambos os pilotos enfrentaram dificuldades iniciais de adaptação. Sainz, em entrevista pré-GP de Miami, afirmou não estar surpreso com o início desafiador de Hamilton, argumentando que não há mágica na Fórmula 1.
O espanhol comparou sua situação com a do heptacampeão, ressaltando a dificuldade de igualar o desempenho de pilotos como Alex Albon e Charles Leclerc, que já dominam seus carros e equipes. Segundo ele, alcançar o limite do carro leva tempo, e não se pode esperar ser imediatamente mais rápido que pilotos experientes na equipe.
Sainz destacou que, apesar das expectativas externas, a adaptação a uma nova equipe é um processo gradual. Ele citou o exemplo de Hamilton, que, após um excelente GP da China, voltou a enfrentar dificuldades, reforçando que a consistência leva tempo.
Hamilton, de fato, teve um início irregular na Ferrari, com apenas uma vitória na corrida sprint do GP da China. O britânico admitiu a necessidade de adaptação e, após o GP da Arábia Saudita, expressou frustração, prevendo uma temporada “dolorosa”. Atualmente, ocupa a sétima posição no campeonato, atrás de Leclerc e distante do líder, Oscar Piastri.
Sainz, também com poucos pontos, explicou que a mudança de equipe implica aprender inúmeras variáveis, o que dificulta a rápida dominação do carro. Ele estima que o domínio completo leva de seis meses a um ano, embora seja possível atingir alta performance antes disso.
Tanto Hamilton quanto Sainz buscarão melhores resultados no GP de Miami.
