A temporada 2024 do Atlético-MG, apesar de promissora com as finais da Libertadores e da Copa do Brasil, culminou em decepção e um gosto amargo. A ausência na Libertadores de 2025 evidencia o impacto negativo. A trajetória do clube pode ser dividida em quatro fases: a era Felipão, a chegada de Milito, a priorização das copas e a campanha no Brasileiro.
Felipão iniciou o ano com a expectativa de um time mais ofensivo. Contudo, o desempenho não agradou a torcida, resultando em sua saída após dez jogos (cinco vitórias, dois empates e três derrotas).
Gabriel Milito, contratado para substituí-lo, começou de forma avassaladora, conquistando o Campeonato Mineiro e uma sequência invicta de doze jogos. A posterior oscilação, agravada por lesões e convocações, levou à priorização das copas em detrimento do Brasileiro. Milito deixou o clube na penúltima rodada do campeonato nacional, após uma série de 12 jogos sem vitórias, acumulando 62 partidas no comando (23 vitórias, 20 empates e 19 derrotas).
A aposta nas copas, visando um título continental e a vaga na Libertadores 2025, não se concretizou. Apesar de atingir as finais da Copa do Brasil e Libertadores, o Atlético foi superado por Flamengo e Botafogo, respectivamente.
No Brasileiro, a equipe nunca engrenou e, com o foco nas copas, flertou com o rebaixamento. A vitória na última rodada garantiu a permanência na Série A e a vaga na Sul-Americana de 2025, finalizando o campeonato em 12º lugar com 47 pontos.
A temporada atleticana termina com a conquista do Mineiro, mas marcada pela decepção e o alto preço da ausência na Libertadores 2025.
Felipão em entrevista — Foto: Pedro Souza / Atlético