Charles Leclerc, da Ferrari, perdeu a liderança e terminou em quarto lugar no Grande Prêmio da Hungria, após largar na pole position. A queda de desempenho e as paradas nos boxes contribuíram para o resultado. George Russell, da Mercedes, que ultrapassou Leclerc no final da corrida, levantou suspeitas sobre a legalidade do carro da Ferrari.
Russell sugeriu que a Ferrari pode ter ajustado a altura do carro e a unidade de potência para evitar punições relacionadas ao desgaste excessivo do skid block, uma prancha de madeira que fica no assoalho dos carros. O regulamento da Fórmula 1 limita o desgaste dessa peça a 9 mm. Desgaste excessivo pode indicar que o carro está correndo com altura inadequada, afetando a aerodinâmica.
Leclerc expressou frustração durante a corrida, mas admitiu posteriormente que um problema no chassi afetou seu ritmo. O chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, confirmou o problema, mas disse que a equipe ainda está investigando a causa.
Apesar do resultado, a Ferrari permanece em segundo lugar no campeonato de construtores, atrás da McLaren. Leclerc ampliou sua vantagem sobre Lewis Hamilton no campeonato de pilotos.
Jornalista Rodrigo França analisa GP da Hungria, com Bortoleto em 6º
