Na última segunda-feira (16), o ex-jogador Ronaldo Fenômeno explicitou o seu desejo em seu presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A informação gerou grande repercussão no mundo da bola. Apesar do interesse do Fenômeno, há um duro caminho a ser percorrido.
Para se tornar candidato, ele precisará do apoio de pelo menos quatro federações estaduais e de quatro clubes, articulação que, segundo ele, já está em andamento. O ex-jogador chegou a ser dono do Cruzeiro, porém vendeu o clube menos de três anos depois.
O colégio eleitoral responsável pela escolha do presidente é composto por 27 federações estaduais, incluindo a do Distrito Federal, que possuem votos com peso três, além dos 20 clubes da Série A, com votos de peso dois, e os 20 clubes da Série B, com peso um. Dentro dessa configuração, o pentacampeão estaria atrasado no seu objetivo, já que o mandato do atual presidente, Ednaldo Rodrigues, se encerra em março de 2026, mas as eleições podem ocorrer até um ano antes.
Além disso, o baiano Ednaldo dispõe de um grande prestígio diante das federações. Recentemente, uma votação unânime aprovou uma mudança que permite duas reeleições na cadeira máxima da CBF.