A convocação de Carlo Ancelotti para a seleção brasileira aliviou a angústia de Richarlison, que ansiava pelo retorno após 586 dias desde sua última partida em 17 de outubro de 2023, contra o Uruguai.
Nesse período, uma lesão o afastou dos amistosos contra Inglaterra e Espanha, e também da Copa América, agravando seu declínio desde a Copa do Catar. Problemas físicos e emocionais, incluindo o rompimento com seu empresário e a morte de sua bisavó, afetaram seu desempenho e saúde mental, levando-o a um quadro depressivo.
Para superar a crise, Richarlison buscou terapia e se reconectou com suas raízes em Nova Venécia, o que o revitalizou. Ele também buscou soluções para as lesões persistentes com o fisioterapeuta Ricardo Sasaki, que ajudou a reequilibrar sua musculatura e aumentar sua resistência.
Fortalecido, Richarlison contribuiu para o título da Liga Europa e ganhou confiança para retornar à seleção, especialmente com o apoio de Ancelotti, que o admira desde os tempos de Everton.
O atacante está prestes a ser pai, o que também contribui para sua recuperação. Apesar de ter sido um dos artilheiros da Copa do Catar, Richarlison não marca pela seleção desde dezembro de 2022. Com 20 gols em 48 jogos, ele busca retomar o bom desempenho e superar Phillipe Coutinho como um dos maiores goleadores da seleção. Ancelotti o escalou no ataque, ao lado de Estêvão e Vini Jr.
“Ele tem um histórico de crescer de nível com a camisa da Seleção”, diz Mansur sobre Richarlison