Richarlison se destaca por sua autenticidade. Apesar das críticas recentes, sua ligação com a seleção brasileira é inegável, prestes a completar 50 jogos. Ele comentou sobre a turbulência na CBF após a Copa de 2022, mencionando a instabilidade que afetou o desempenho em campo.
“A bagunça fora de campo nos afetava. A imprensa atacava, treinadores não tinham tempo para trabalhar.”
As críticas de Richarlison ecoam as de Danilo, atingindo a antiga gestão da CBF. Ele só não atuou sob o comando de Dorival Júnior devido a lesões, lembrando que viveu sua melhor fase no Everton com Carlo Ancelotti.
“Minha melhor temporada foi com ele. Estou feliz com sua chegada à Seleção.”
Após atuação discreta contra o Equador, Richarlison reconheceu a pressão e fez autocrítica.
“A culpa do empate recai sobre os atacantes, mas foco no próximo jogo.”
Com 20 gols, é o terceiro maior artilheiro da seleção em atividade. Ele almeja igualar Coutinho e encerrar seu jejum.
Sobre o futuro, Richarlison compara a nova geração com ídolos do passado: “Queremos honrar a camisa e sermos campeões como eles.” E elogia o estilo de Ancelotti: “Ele é amigável e nos ensina muito.” Ele também expressa o desejo de conquistar títulos com a seleção, assim como fez com o Tottenham.
Sobre suas lesões, ele reconhece o risco de ter jogado as Olimpíadas, mas não se arrepende. Ele destaca o apoio de seu treinador durante o período difícil, e a sinceridade de Dorival ao dissuadi-lo de ir para a Arábia Saudita, priorizando a Seleção Brasileira.
Richarlison em entrevista exclusiva ao ge na Seleção — Foto: Cahê Mota / ge