Erick Pulga, o “Fantástico Pulguinha” do Bahia, já demonstrava ser extraordinário antes da fama. Humilde, o atacante cresceu no bairro Vila Velha, em Fortaleza, onde sua história de superação começou cedo.
Filho de Eliza Paiva da Costa, Erick começou a ajudar a família vendendo salgados após a separação dos pais. A mãe o incentivava a conciliar trabalho e futebol, permitindo que jogasse apenas após ajudar na produção dos salgados.
Aos dez anos, Erick enfrentava dificuldades financeiras, sem dinheiro para transporte ou bicicleta para ir aos treinos. Um amigo o ajudou, emprestando uma bicicleta e o acompanhando. Tragicamente, esse amigo foi vítima de violência, um baque para o jovem Erick.
Além das dificuldades financeiras e da perda do amigo, Erick teve poucas oportunidades no futebol de base. Ele encontrou apoio em um projeto social e em um professor, Fábio Silva, que o ajudou a superar as adversidades.
Após se profissionalizar, Erick passou por vários clubes até se destacar no Ceará, onde foi artilheiro da Série B. Contratado pelo Bahia, rapidamente se adaptou, tornando-se artilheiro e um dos principais assistentes do time.
Fora de campo, Erick realizou o sonho de presentear a mãe com uma casa. Sua trajetória é um exemplo de superação, mostrando que, com coragem e persistência, é possível vencer as dificuldades e alcançar o sucesso.