A tentativa do Barcelona de inscrever Dani Olmo na LaLiga sofreu outro revés judicial. O Tribunal de Primeira Instância 47 de Barcelona rejeitou o recurso do clube. Olmo, contratado junto ao RB Leipzig por 55 milhões de euros, necessita de liberação para atuar na segunda metade da temporada. Sem a inscrição até 31 de dezembro, o jogador pode rescindir o contrato.
A situação de Olmo decorre das regras de Fair Play Financeiro da LaLiga. Embora tenha conseguido jogar a primeira metade da temporada após a lesão de Andreas Christensen, a liberação era temporária. A LaLiga exige que o Barcelona crie espaço na folha salarial para a inscrição definitiva de Olmo, assim como para Pau Víctor, contratado do Girona. O clube catalão recorreu à justiça, mas teve seus recursos negados tanto pelo Tribunal Comercial número 10 quanto pelo Tribunal de Primeira Instância.
O Barcelona precisa aumentar sua receita para se adequar às regras. Apesar do novo contrato com a Nike, o valor será pago ao longo de 14 anos, sem impacto imediato. O clube pode buscar novos patrocinadores ou apresentar um fiador à justiça.
A decisão judicial ameaça a permanência de Olmo. Seu contrato possui uma cláusula que permite sua saída gratuita em janeiro caso não seja inscrito. Com 15 jogos, seis gols e uma assistência pelo Barcelona, sua saída representaria grande perda para o clube, considerando a multa rescisória de 500 milhões de euros.
A LaLiga, em nota, defendeu a decisão judicial e as regras de Fair Play Financeiro, afirmando que a inscrição de Olmo foi analisada e negada por três comitês antes da decisão final.
Dani Olmo, meia do Barcelona, em partida contra o Leganés — Foto: Joan Valls/Urbanandsport/NurPhoto via Getty Images
