O governo argentino e a Associação do Futebol Argentino (AFA) enfrentam nova tensão. A partir de agosto, as contribuições previdenciárias sobre as receitas dos clubes aumentarão de 7,5% para 18,62%, incluindo um adicional temporário. A medida impacta as receitas provenientes de transferências de jogadores, bilheteria, patrocínios e direitos de transmissão.
Federico Sturzenegger, ministro da Desregulamentação, justificou o aumento, alegando que o sistema atual é deficitário e subsidiado pelos aposentados, apesar de o futebol gerar milhões em receita. A subsecretaria de Previdência Social reporta um déficit anual de 20 bilhões de pesos devido ao regime vigente.
A nova alíquota atinge todos os clubes filiados à AFA e à Liga Profissional de Futebol, incluindo as divisões masculina e feminina. O conflito entre o governo Milei e a AFA se intensifica após a retirada de benefícios fiscais, debates sobre a legalização das Sociedades Anônimas Desportivas e críticas diretas ao presidente da AFA, Claudio Tapia.
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