Liberado ou proibido? Gramado sintético no futebol mundial

O debate sobre grama natural versus sintética no futebol é global. Ligas de alto nível como as da Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha, priorizam grama natural ou híbrida, com a sintética tendo uso restrito. Apesar da Liga dos Campeões permitir grama artificial na fase de grupos, a final exige grama natural.

A Espanha restringirá novas instalações de grama sintética com microplásticos a partir de 2031, incentivando gramados naturais ou híbridos. Na Itália, apesar da ausência de proibição, apenas um clube da Série B utiliza grama sintética. Holanda e Alemanha também favorecem a grama natural.

A FIFA, embora reconheça diferentes tipos de gramado (natural, híbrido e sintético), possui um programa de qualidade com três níveis de certificação para grama sintética. Para uso profissional, o padrão “FIFA Quality Pro” é exigido. Clubes brasileiros como Palmeiras, Athletico-PR, Botafogo e Atlético-MG afirmam possuir essa certificação. A FIFA exige ainda padrões para instalação e manutenção, incluindo drenagem, sub-base e escovação regular. Embora aceite a grama sintética, a FIFA estipula que as Copas do Mundo de 2025 a 2027 usarão grama natural.

A FIFA justifica a aceitação de diferentes tipos de grama devido às variações climáticas e financeiras globais. No Brasil, Palmeiras, Athletico-PR, Botafogo e Atlético-MG utilizam grama sintética, enquanto o Corinthians opta por um gramado híbrido com 96% de grama natural e 4% de sintética para melhor estabilidade.

“Se tivesse padronização de grama natural, não teria discussão”, sobre gramado sintético

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