LFU Aprovada Sob Protestos

O Conselho Deliberativo do Vitória aprovou a venda de 15% dos direitos de transmissão do clube para investidores da Liga Forte União (LFU) em assembleia realizada na última quinta-feira. A decisão, que garante um aporte imediato de R$ 68 milhões ao clube, é válida a partir de 2029, quando termina o contrato com a Liga do Futebol Brasileiro (Libra), e se estende por 45 anos.

A aprovação, no entanto, é contestada por um grupo de oposição, que questiona a interpretação do estatuto do clube. Dos 92 conselheiros votantes, 54 foram favoráveis à venda, 36 contrários e houve duas abstenções. A oposição alega que, conforme o estatuto, a aprovação exigiria dois terços dos votos, ou seja, 61 votos favoráveis.

O artigo 53, inciso XI, do estatuto, usado como base pela oposição, exige dois terços dos votos para decisões sobre “alienação de bens patrimoniais”. A Frente Vitória Popular, grupo opositor, aguarda a publicação da ata da reunião para tomar as medidas cabíveis.

O Conselho Deliberativo defende que a votação necessitava apenas de maioria simples, por se tratar de uma venda. O clube solicitou um parecer da Diretoria Jurídica antes de divulgar a ata oficial.

O presidente do Vitória, Fábio Mota, justificou a adesão à LFU, alegando que o valor anual pago pela liga será superior ao da Libra: R$ 166 milhões contra R$ 123 milhões. O aporte de R$ 68 milhões seria utilizado para quitar dívidas do clube, estimadas em R$ 203,4 milhões.

A entrada do Vitória na LFU depende ainda da aprovação em assembleia entre os clubes que compõem o bloco, atualmente 33 agremiações. A oposição critica a falta de clareza no edital e a ausência de estudos técnicos, pedindo a suspensão da votação.

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