Mateus Silva e Ramon Carvalho acionaram judicialmente a Ponte Preta por falta de pagamentos. As ações, protocoladas em 1º de janeiro, somam R$ 3,5 milhões.
Silva, zagueiro com contrato até 2025, busca rescisão imediata alegando atraso de 24 meses de FGTS, férias e 13º salário. Sua ação reivindica R$ 2,35 milhões, incluindo R$ 1,3 milhão de cláusula compensatória referente aos salários até o fim do contrato. Embora o jogador tenha se reapresentado em 26 de dezembro, a Ponte afirma que ele estava fora dos planos e não compareceu no dia 2 de janeiro, após a folga de fim de ano. O clube alega não ter sido notificado. Desentendimentos na reta final da Série B teriam motivado o pedido de rescisão. Silva chegou à Ponte em 2022, vindo do Cruzeiro, e atuou em 82 jogos, marcando seis gols.
Carvalho, volante cujo contrato terminou com o fim da Série B, cobra R$ 1 milhão referente a férias, 13º salário, FGTS e multas, acumuladas entre 2022 e 2024. Ele também chegou em 2022 e disputou 81 jogos, com dois gols. A Ponte diz não ter sido notificada sobre essa ação. A declaração recente do presidente, Marco Antonio Eberlin, de que o clube encerrou 2024 sem débitos com funcionários e atletas, contrasta com as alegações dos jogadores.
Mateus Silva em Ponte x Vila Nova — Foto: Heber Gomes/AGIF
