A expulsão de Gregore aos 29 segundos parecia prenunciar uma vitória do Atlético-MG na final da Libertadores, mas o time mineiro sucumbiu diante do Botafogo, perdendo por 3 a 1. Este resultado, somado à impossibilidade de classificação para a Libertadores de 2025 via Campeonato Brasileiro, evidencia os riscos da estratégia adotada pelo clube na temporada, priorizando as copas.
Apesar da vantagem numérica, o Galo não conseguiu converter o domínio da posse de bola em chances claras de gol. O Botafogo, após o susto inicial, mostrou-se mais eficiente e abriu o placar com Luís Henrique, explorando uma falha de Lyanco. Ainda no primeiro tempo, um pênalti convertido por Alex Telles ampliou a vantagem carioca.
Apesar do gol de Vargas no início da segunda etapa, o Atlético-MG não conseguiu reverter o placar. A falta de criatividade e repertório ofensivo, aliada a erros defensivos, culminou no terceiro gol do Botafogo, marcado por Junior Santos em contra-ataque.
A derrota na final, somada à sequência de 11 jogos sem vitória, expõe a fragilidade do elenco atleticano e os riscos da estratégia adotada em 2024. A ausência na Libertadores em 2025, após quatro anos consecutivos de participação, exige uma profunda reavaliação e planejamento para a próxima temporada.
Paulinho após a final da Conmebol Libertadores — Foto: Luis ROBAYO / AFP