A FIA admitiu que não pode provar se a Red Bull usou ilegalmente um dispositivo para ajustar a altura do carro durante o parque fechado. Apesar das suspeitas de outras equipes, a entidade considera o caso encerrado, alegando que novas medidas impedem futuras violações.
O chefe de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis, afirmou que é impossível investigar retroativamente o uso do dispositivo. Ele argumenta que a análise de imagens não é suficiente para determinar se a equipe violou as regras, já que os membros das equipes têm permissão para trabalhar nos carros.
A polêmica surgiu após a McLaren, através do CEO Zak Brown, pressionar por uma investigação transparente da FIA. A Red Bull admitiu a existência do dispositivo, mas negou uso indevido, atribuindo as suspeitas à “paranoia” dos rivais. A equipe concordou em fazer modificações no carro, mas a solução definitiva só estará pronta para o GP de São Paulo.
A FIA, por sua vez, afirmou que permanece vigilante e que pode utilizar selos para garantir a conformidade com as regras. A entidade garante que não recebeu nenhuma evidência de violações, mas continua a implementar medidas para melhorar a fiscalização do esporte.
Federação Internacional de Automobilismo, órgão regulador da F1 — Foto: Ker Robertson/Getty Images