O Fluminense encerrou sua participação na Copa do Mundo de Clubes com uma derrota de 2 a 0 para o Chelsea no MetLife Stadium, deixando a competição com uma premiação total de R$ 331,12 milhões. Desse montante, R$ 104,56 milhões já foram recebidos, referentes à participação e à fase de grupos. Os R$ 226,56 milhões restantes, conquistados nas fases eliminatórias, ainda serão pagos, mas parte significativa poderá ser retida nos Estados Unidos devido a impostos e despesas operacionais.
A premiação é a maior já recebida pelo clube em uma única temporada, superando os R$ 194 milhões de 2023. O Fluminense busca minimizar o impacto da tributação americana, que pode variar entre 30% e 35%, contratando um escritório de advocacia nos Estados Unidos.
O clube aderiu ao modelo ECI (Effectively Connected Income), visando ser tributado como uma empresa americana, o que implica um imposto federal de 21% sobre o lucro obtido nos EUA, considerando receitas e despesas operacionais no país, além de impostos estaduais e uma taxa adicional de 30% sobre o valor restante, equivalente à distribuição de dividendos.
A defesa do clube busca argumentar que a taxação incida apenas sobre os R$ 104,56 milhões já recebidos, referentes à participação e fase de grupos, buscando evitar a tributação sobre o restante da premiação, cujo pagamento é esperado entre 30 de setembro e 8 de outubro, quando o clube não estará mais em território americano.
Segundo o presidente Mário Bittencourt, o clube já previa os custos e impostos envolvidos, considerando a premiação ainda significativa. A quantia exata a ser destinada ao clube e aos impostos dependerá da definição do montante tributável e do modelo de taxação aplicado.
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