Filme repetido: Vitória segue sem vencer quando tem um jogador a mais em 2025

A saída precoce do Vitória na Copa Sul-Americana teve um gosto ainda mais amargo do que o esperado. Além do erro grotesco que resultou no gol contra na derrota por 1 a 0 para o Universidad de Quito, outro fator agravou a frustração: a equipe atuou com um jogador a mais desde os 15 minutos da primeira etapa, mas mesmo assim não conseguiu reverter a vantagem numérica em resultado.

O cenário, apesar de frustrante, não é novidade. Em 2025, o Vitória já esteve em quatro partidas onde contou com um jogador a mais em campo – e não venceu nenhuma delas. Foram dois empates e duas derrotas.

Partidas em que o Vitória teve superioridade numérica em 2025:

Universidad de Quito 1 x 0 Vitória – Sul-Americana – um a mais desde os 15’ do primeiro tempo

Bahia 2 x 1 Vitória – Série A – um a mais dos 5’ do primeiro tempo até os 26’ do segundo

Vitória 1 x 1 Universidad de Quito – Sul-Americana – um a mais desde os 19’ do segundo tempo

Vitória 1 x 1 Bahia – Campeonato Baiano – superioridade numérica desde os 48’ do segundo tempo

Mesmo com essa vantagem em campo, o rendimento foi abaixo do esperado: apenas 16,7% de aproveitamento, dois gols marcados e quatro sofridos. Em três dessas partidas, o time saiu atrás no placar – algo recorrente nesta temporada, em que o Vitória virou o marcador apenas duas vezes em 17 jogos em que começou perdendo.

A final do Campeonato Baiano foge um pouco do padrão dos outros confrontos, já que o cartão vermelho só apareceu nos acréscimos do segundo tempo. Ainda assim, o período de acréscimos se estendeu até os 67 minutos por conta de paralisações e confusões em campo.

Um dos pontos comuns em todos esses jogos é a falta de aproveitamento das oportunidades. Contra o Universidad de Quito, o time finalizou 15 vezes e obrigou o goleiro adversário a intervir em cinco ocasiões, além de um corte salvador do zagueiro Cangá. Matheuzinho, Janderson e Erick tiveram boas chances, mas falharam nas conclusões.

— Tivemos ao menos duas oportunidades claras no segundo tempo. Faltou eficiência. Isso tem feito diferença nos resultados — analisou o técnico Thiago Carpini após o jogo.

No clássico Ba-Vi pela Série A, o Vitória teve maior posse de bola (55%) e criou cinco grandes oportunidades, segundo o Sofascore. Foram 23 finalizações, dez escanteios e sete defesas de Marcos Felipe. A vantagem numérica começou com a expulsão de Jean Lucas, ainda no início, e durou até o fim da partida, quando Pepê também foi expulso após uma confusão.

Apesar do tropeço, Carpini destacou a atuação do time na etapa final.

— Voltamos bem do intervalo, tivemos mais presença ofensiva e criamos diversas chances. Só o Vitória jogou no segundo tempo. A virada parecia questão de tempo, mas pecamos na hora de finalizar — lamentou o treinador.

Agora, o Rubro-Negro tenta colocar um ponto final na sequência de três derrotas consecutivas diante do Corinthians, neste domingo, às 18h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, pela 11ª rodada do Brasileirão.

Imagens: ASCOM EcVitoria

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