A Red Bull enfrenta um momento turbulento na Fórmula 1, marcado por incertezas sobre a permanência de Max Verstappen, especulações ligando-o à Mercedes, e a inconsistência de Yuki Tsunoda como segundo piloto. A equipe austríaca também vê sua vantagem diminuir em relação às rivais.
O GP da Áustria expôs ainda mais a crise, com Verstappen abandonando na primeira volta e Tsunoda terminando em 16º. Esse resultado encerrou uma sequência de 77 corridas com ao menos um piloto da RBR entre os dez primeiros, a segunda maior da história da F1.
O desempenho recente da RBR é preocupante. Nas últimas três corridas, somou apenas 19 pontos, todos de Verstappen, menos que a Sauber. A distância para McLaren, Ferrari e Mercedes aumentou, e a RBR agora ocupa o quarto lugar no campeonato de construtores.
Comentaristas apontam para disputas internas e a perda de figuras-chave como Adrian Newey, Jonathan Wheatley e outros engenheiros como fatores que contribuíram para a crise. A instabilidade também se reflete na busca por um segundo piloto consistente, com Tsunoda ainda não demonstrando o desempenho esperado. Christian Horner, chefe da equipe, admite a dificuldade em entender a disparidade entre os carros e busca soluções internas.
Rafael Lopes analisa crise na RBR: “Desmonte a olhos vistos”