O São Paulo, sob a liderança do técnico Hernán Crespo, demonstra uma evolução notável. O volante Marcos Antônio, peça fundamental nessa transformação, renovou contrato até meados do próximo ano e superou uma lesão na coxa para se tornar ainda mais influente.
A ausência de Marcos Antônio após uma lesão em maio coincidiu com um período de derrotas e a consequente saída do técnico Zubeldía. Crespo, ao chegar, ampliou o protagonismo do jogador, explorando seu potencial ofensivo e criativo.
Os resultados são evidentes. Marcos Antônio já alcançou, em 2025, sua temporada com o maior número de assistências na carreira, totalizando quatro passes para gol, dois deles sob a direção de Crespo, contra Juventude e Fluminense. Anteriormente, suas melhores marcas foram em 2020 e 2021, quando atuava pelo Shakhtar Donetsk, com dois passes para gol em cada temporada.
Com a lesão do meia Oscar, Crespo implementou um esquema tático com três volantes: Bobadilla, Alisson e Marcos Antônio. Essa formação proporciona maior liberdade aos meio-campistas para avançar ao ataque, sem comprometer a solidez defensiva.
Marcos Antônio tem se destacado ao explorar espaços na defesa adversária. Sua participação foi crucial na jogada que resultou no pênalti perdido por Luciano contra o Fluminense, e ele também deu a assistência para o segundo gol tricolor na mesma partida.
Crespo incentiva um revezamento entre os meio-campistas, alternando entre a chegada à área adversária e a proteção do sistema defensivo. Marcos Antônio, com sua velocidade e precisão nos passes, tem aproveitado essa liberdade.
O jogador, que pertence à Lázio da Itália, está emprestado ao São Paulo até meados de 2026, com uma opção de compra fixada em aproximadamente R$ 25 milhões.
Veja lances de Marcos Antônio pelo São Paulo no Brasileirão
