Corinthians redefine estratégia para quitar dívida bilionária

O Corinthians apresentou à Justiça uma nova proposta para quitar parte de suas dívidas, buscando aderir ao Regime Centralizado de Execuções (RCE). O clube visa evitar bloqueios judiciais e obter maior previsibilidade financeira.

O valor validado para inclusão no RCE é de R$ 190 milhões, abrangendo débitos com empresários, fornecedores e jogadores referentes a direitos de imagem. Dívidas tributárias e o financiamento da Neo Química Arena não estão inclusos.

A nova proposta eleva progressivamente o percentual das receitas recorrentes destinadas ao pagamento: 4% no primeiro ano, 5% no segundo e 6% a partir do terceiro. Para receitas de venda de jogadores, os percentuais são de 5% no primeiro ano, 6,5% no segundo e 8% nos anos seguintes.

Credores parceiros, que mantiverem serviços ao clube, receberiam 35% da receita destinada ao RCE. Credores preferenciais, como idosos e pessoas com doenças graves, ficariam com 25%.

As dívidas dos credores ordinários, preferenciais e parceiros serão corrigidas pela taxa Selic, enquanto as dos credores aderentes, pelo IPCA.

A Justiça ainda precisa aprovar a proposta. O Corinthians busca, com o RCE, evitar bloqueios de contas e reestruturar suas finanças.

Além disso, o clube firmou acordo na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF para quitar R$ 76 milhões em dívidas com clubes, empresários e atletas, mas a primeira parcela está em atraso.

Veja a entrevista coletiva de Dorival Júnior após São Paulo 2 x 0 Corinthians

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