Em 2024, a base do Corinthians provou sua importância dentro e fora de campo. A venda de jovens talentos como Gabriel Moscardo e Wesley gerou receita milionária, enquanto outros, como Breno Bidon, contribuíram para a recuperação do time principal.
Visando 2025, a diretoria corintiana reconhece a necessidade de maior aproveitamento das crias do Terrão. Com um calendário apertado e a meta de arrecadar R$ 181 milhões em vendas, o clube pretende dar mais oportunidades aos jovens.
O técnico Ramón Díaz, desde sua chegada, observa os jovens talentos nos treinos, integrando-os às atividades do elenco profissional, muitas vezes como “sparrings”. A situação delicada do time principal em 2024, contudo, priorizou a experiência, embora jovens como Gui Negão, Luiz Fernando e Renato tenham sido relacionados.
Além de Bidon, outros campeões da Copa São Paulo de 2024 subiram ao profissional: o goleiro Felipe Longo, o lateral Léo Maná, o meio-campista Ryan e os atacantes Kayke Ferrari e Arthur Sousa (que posteriormente deixou o clube).
Fabinho Soldado, diretor executivo de futebol, destacou a importância do alinhamento entre os departamentos profissional e de base para facilitar a adaptação dos jovens. O objetivo é repetir o sucesso de Bidon, revelando novos talentos e gerando receita com vendas.
A ponte entre profissional e base é feita por Soldado, Alex Brasil (executivo da base) e Chicão (coordenador de transição). A Copa São Paulo de 2025, com estreia marcada para 4 de janeiro contra o Gazin-RO, será fundamental para definir os próximos promovidos.
Breno Bidon foi o jogador da base mais utilizado pelo Corinthians em 2024 — Foto: Rodrigo Coca / Ag.Corinthians