Cleber Xavier: Copa, Flamengo e futuro de Neymar

Cléber Xavier, após 24 anos como auxiliar de Tite, inicia carreira solo. Sua trajetória inclui passagens pelas categorias de base do Grêmio e Internacional, além de trabalhos em diversos clubes e na Seleção Brasileira, onde conquistou títulos como a Copa América de 2019 e participou de duas Copas do Mundo.

Em entrevista recente, Xavier comentou sobre sua saída da equipe de Tite, a Copa do Catar, sua demissão do Flamengo e o futebol brasileiro, incluindo reflexões sobre Neymar e Vinicius Júnior.

Aos 60 anos, ele se sente preparado para o desafio, planejando um estilo de jogo vertical e agressivo, com ênfase na transição e organização tática. Ele descreve seu trabalho anterior como focado na parte defensiva, mas enfatiza que sua visão abrange ambos os lados do campo. Xavier pretende manter uma forte união de comando com a direção do clube.

Sua parceria com Vinícius, ex-auxiliar do Corinthians, formará a base da nova comissão técnica. Apesar de sua experiência com jogadores de elite na Seleção, Xavier demonstra abertura a projetos em diferentes níveis, desde a Série A até a Série B, desde que haja um projeto sólido e bem estruturado.

Xavier descreve sua relação com Tite como de respeito mútuo e liberdade para seguir caminhos individuais. A conversa sobre sua saída foi tranquila, com Tite expressando seu apoio. Xavier reflete sobre as derrotas da Seleção, especialmente a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo de 2022, analisando os aspectos técnicos e emocionais do jogo. Ele aborda a dinâmica de trabalho na Seleção e a necessidade de adaptação ao ritmo intenso do futebol de clubes.

Sua passagem pelo Flamengo, apesar de ter culminado em demissão, foi marcada por conquistas como o Campeonato Carioca de 2024 e o reconhecimento de sua comissão como a mais longeva sob o comando do presidente Landim. A demissão, segundo ele, se deveu aos resultados e à relação com a torcida.

Finalmente, ele discute a evolução do futebol brasileiro, a importância dos analistas de desempenho e a necessidade de um maior investimento na formação de treinadores brasileiros para o mercado internacional. Ele admira o trabalho de treinadores como Roger Machado e destaca alguns jogadores brasileiros com potencial para brilhar na seleção.

Cléber Xavier, auxiliar de Tite, na convocação da seleção brasileira — Foto: Pedro Martins / MowaPress

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