A investigação do acidente fatal envolvendo o jogador do Corinthians, Rodrigo Garro, deve durar até três meses, segundo o promotor Francisco Cuenca, responsável pelo caso no Ministério Público de La Pampa. Em fevereiro, perícias mais detalhadas serão realizadas. Garro está liberado para retornar ao Brasil e se reapresentar ao Corinthians, pois, segundo Cuenca, não há riscos processuais.
A vítima, Nicolás Chiaraviglio, de 30 anos, pilotava uma motocicleta sem capacete. As perícias analisarão as câmeras de segurança, os veículos envolvidos, e se as luzes da moto estavam apagadas, como alega a defesa de Garro. Também será feito exame toxicológico em Chiaraviglio.
No domingo, Garro foi indiciado por homicídio culposo, sem agravante por consumo de álcool, pois o teste de etilômetro registrou 0,54g, abaixo do limite de 1g. Sua carteira de habilitação foi suspensa. O acidente ocorreu na madrugada de sábado, quando Garro dirigia uma caminhonete e colidiu com a moto de Chiaraviglio em um cruzamento. O jogador estava acompanhado de Facundo Castelli, jogador do Emelec. Garro prestou depoimento e foi liberado.
Rodrigo Garro em ação pelo Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians