Em maio de 2024, Thiago Carpini assumiu o comando do Vitória sem nenhuma vitória no Campeonato Brasileiro e com uma derrota na Copa do Brasil para o Botafogo. Sua estreia foi justamente o jogo de volta contra o Botafogo, resultando em nova derrota. Com experiência principalmente no futebol paulista, incluindo estaduais e divisões de acesso, Carpini tinha pouca bagagem na Copa do Brasil.
Nove meses depois, o cenário é outro. Carpini livrou o Vitória do rebaixamento em 2024, classificou o time para a Copa Sul-Americana, renovou contrato e iniciou 2025 invicto, liderando o Baiano e a Copa do Nordeste. A invencibilidade de 18 jogos é a maior de sua carreira e uma das maiores da história do clube.
Para o Vitória, a Copa do Brasil é território familiar. Presente em quase todas as edições, com destaque para o vice-campeonato em 2010, o clube busca agora o avanço, motivado também pelas premiações milionárias. Já garantiu R$ 1.543.500 e, se vencer o Maranhão, adiciona mais R$ 1.874.250.
Carpini, por sua vez, visa construir um histórico positivo na competição. O confronto eliminatório contra o Maranhão acontece nesta terça-feira, às 19h (horário de Brasília), no Castelão, em São Luís. Empate leva a decisão para os pênaltis.
