No domingo, o Vitória venceu o Jequié por 2 a 0 no Barradão, estendendo sua invencibilidade para 16 jogos. Os gols da vitória e da classificação antecipada para as semifinais do Baiano foram marcados por Willian Oliveira e Janderson.
O técnico Thiago Carpini comentou sobre a sequência positiva: “Buscamos sempre postergar a derrota, embora saibamos que um dia ela acontecerá. Queremos ser lembrados por títulos e sequências invictas. Estamos buscando o ideal, e quando não for possível vencer, o objetivo é não perder.”
Carpini avaliou positivamente as estreias de Lucas Halter e Jamerson. Sobre jogar com dois zagueiros destros (Halter e Neris), afirmou: “Destros têm mais facilidade para jogar em ambos os lados”. Elogiou a estreia de Jamerson, destacando a rápida adaptação do jogador, apesar do pouco tempo de treino.
Visando o jogo contra o Fortaleza pela Copa do Nordeste, Carpini admitiu a possibilidade de mudanças, principalmente para Baralhas, Braga e Mosquito. “O Fortaleza teve o fim de semana para descansar, então precisamos encontrar as melhores alternativas”, explicou.
Sobre o estilo de jogo, Carpini defendeu a amplitude pelas laterais: “A região central do campo é sempre mais congestionada. Precisamos jogar pelos lados para abrir espaço e criar oportunidades. Contra o Jequié, o gol demorou para sair, mas poderíamos ter um placar mais elástico.”
O treinador também elogiou Lucas Arcanjo e a chegada de Gabriel. “A concorrência eleva o nível de ambos. Clubes que disputam vários campeonatos precisam de mais de um bom goleiro”, disse.
Carpini fez questão de dividir o mérito da boa fase: “Isso não é só meu trabalho, é um trabalho do Vitória, incluindo a torcida. Os atletas são os principais responsáveis.” Finalizou comentando sobre a possibilidade de Matheusinho sair: “Não trabalho com essa hipótese. Ele tem contrato longo com o Vitória. Se sair, perderíamos, mas poderíamos ganhar por outro lado”.
Foto: ASCOM EcVitoria
