Pedro Caixinha assume o Santos buscando reverter o histórico recente de insucesso com técnicos estrangeiros. Desde Jorge Sampaoli, em 2019, quatro treinadores de fora do Brasil (Jesualdo Ferreira, Ariel Holan, Fabián Bustos e Diego Aguirre) não obtiveram êxito no clube. A diretoria aposta em Caixinha para resgatar um estilo ofensivo e intenso, diferente do apresentado com Carille, Turra e Hellmann.
Com contrato até o fim de 2026, o português chega para liderar um projeto de longo prazo focado no desenvolvimento do futebol e na integração da base. Sampaoli, apesar de não ter conquistado títulos, teve uma passagem positiva em 2019, com o vice-campeonato brasileiro e a melhor pontuação de um segundo colocado na era dos pontos corridos (20 clubes). Após sua saída, Jesualdo Ferreira teve curta duração, demitido após a eliminação no Paulista. Ariel Holan também saiu rapidamente, incomodado com a pressão da torcida. Fabián Bustos, com mais jogos entre os estrangeiros pós-Sampaoli, foi dispensado após eliminações na Copa do Brasil e Sul-Americana. Diego Aguirre teve uma passagem ainda mais breve, com apenas cinco jogos. Entre esses técnicos, o Santos teve uma sequência de brasileiros: (interinos) Marcelo Fernandes, Orlando Ribeiro e Claudiomiro, além de Lisca, Odair Hellmann e Paulo Turra.
Pedro Caixinha, técnico do Santos — Foto: Bruno Vaz / Santos FC