A atuação brasileira no Monumental de Nuñez foi constrangedora. A derrota por 4 a 1 para a Argentina expôs a fragilidade da equipe e prenuncia um clima de fim de ciclo, com a próxima Data Fifa apenas em três meses.
A superioridade argentina no meio-campo foi evidente. Enquanto Enzo, Paredes, De Paul e Mac Allister controlavam a posse de bola e criavam jogadas, os brasileiros, mesmo com Raphinha e Matheus Cunha buscando o setor, não conseguiam competir. A diferença numérica e a facilidade com que os argentinos encontravam espaços pelo centro evidenciaram a ineficiência brasileira.
O placar foi aberto cedo por Julian Alvarez. O gol precoce, somado à marcação frouxa e à dificuldade de criação, resultou no segundo gol argentino, marcado por Enzo Fernandez. Matheus Cunha, um dos poucos destaques brasileiros, diminuiu após desarmar Cuti Romero, mas o gol não mudou o panorama do jogo. Mac Allister ampliou a vantagem argentina, aproveitando a passividade da defesa brasileira.
As substituições de Dorival Júnior no intervalo tiveram pouco efeito. A Argentina, com fôlego renovado pelas suas próprias substituições, manteve o domínio e marcou o quarto gol com Giuliano Simeone, explorando mais uma vez as falhas defensivas brasileiras.
A apatia brasileira na reta final foi evidente. Dibu Martinez fez embaixadinhas sem ser incomodado, enquanto o “Olé” da torcida argentina ecoava pelo estádio. Erros na saída de bola criaram chances para os argentinos, e Bento evitou uma goleada ainda maior. A festa argentina com exibição das taças conquistadas sacramentou a noite desastrosa para o Brasil.
