Gabriel Bortoleto enfrentou um fim de semana desafiador no Grande Prêmio de Singapura de Fórmula 1, terminando em 17º lugar. O resultado marca a segunda vez consecutiva que o piloto não pontua, contrastando com as quatro corridas com pontuação nas sete anteriores.
O desempenho de Bortoleto pode ser atribuído às características do carro da Sauber e a eventos desfavoráveis. O circuito de Marina Bay, similar a Mônaco, com suas curvas de baixa e média velocidade e poucas chances de ultrapassagem, não favorece o C45, modelo da Sauber que se destaca em retas.
Bortoleto obteve bons resultados em pistas como Monza, Bélgica e Áustria, que possuem longas retas. A exceção foi a Hungria, onde conquistou seu melhor resultado, um sexto lugar.
O piloto também enfrentou a desvantagem de nunca ter competido em Marina Bay antes, conhecendo a pista apenas por meio de simuladores.
Problemas com o carro da Sauber foram relatados desde os treinos livres de sexta-feira. A sessão de treinos mais importante foi interrompida por bandeiras vermelhas, limitando o tempo de pista.
Na classificação, Bortoleto foi prejudicado por uma bandeira amarela causada por Pierre Gasly, o que o impediu de melhorar seu tempo e o relegou ao 16º lugar no grid. Ele largou em 14º após a exclusão de Alexander Albon e Carlos Sainz.
Na largada, um toque com Lance Stroll danificou a asa dianteira do carro de Bortoleto, forçando uma parada nos boxes para reparos e troca de pneus para o composto duro. Com uma única parada, o piloto enfrentou dificuldades com pneus desgastados no final da corrida, sendo ultrapassado por vários competidores.
Bortoleto terá a chance de se recuperar no Grande Prêmio dos Estados Unidos, agendado para 19 de maio.
Jornalista Rodrigo França analisa vitória de Russell no GP de Singapura
 
											




