O Atlético-MG concluiu sua primeira temporada completa como SAF com resultados mistos. Enquanto atingiu os objetivos nas copas (Libertadores e do Brasil), o desempenho no Brasileirão ficou abaixo do esperado, assim como nas categorias de base e no futebol feminino.
O clube destinou R$ 400 milhões ao futebol profissional, base e logística. Na base (sub-14 ao sub-20), os times disputaram os Campeonatos Mineiros e os Brasileiros sub-17 e sub-20, sem avançar da primeira fase em ambos. A equipe não participou da Copa do Brasil.
No feminino, o clube encerrou as atividades do sub-17 e sub-20 no início do ano. A parceria com um projeto social no Brasileirão de base resultou em eliminação na primeira fase. O time principal feminino teve sua pior campanha no Brasileirão A1, sendo rebaixado com apenas um ponto em 15 jogos. O investimento na categoria foi reduzido de R$ 9 milhões em 2023 para R$ 5 milhões em 2024. O CEO Bruno Muzzi justificou a redução pela busca por equilíbrio e sustentabilidade financeira.
Em 2025, o time feminino disputará a segunda divisão e a base retornará à Copa do Brasil sub-20. O time masculino, após escapar do rebaixamento no Brasileirão, disputará a Sul-Americana. O diretor Victor Bagy atribuiu parte do desempenho irregular aos desfalques, principalmente durante a Copa América.
Time sub-20 do Atlético-MG — Foto: Daniela Veiga / Atlético