O Palmeiras está próximo de definir o patrocínio máster a partir de 2025, com a Sportingbet como forte candidata. O acordo com a casa de apostas é o primeiro passo para o clube atingir a meta de mais de R$ 150 milhões em receita com patrocínio na camisa.
O atual contrato com Crefisa e Faculdade das Américas, empresas da presidente Leila Pereira, rende R$ 81 milhões fixos, podendo chegar a R$ 120 milhões com bônus. No entanto, este valor garante exclusividade para as marcas em todas as áreas do uniforme até dezembro.
O departamento de marketing do Palmeiras decidiu não renovar esse tipo de acordo e busca múltiplos parceiros para o uniforme. Crefisa e FAM, após dez temporadas, devem deixar de estampar suas marcas na roupa alviverde.
Com a Sportingbet como provável patrocinadora máster por R$ 100 milhões (sem contar bônus), o Verdão terá outras áreas para negociar: mangas, omoplata, barra e número da camisa, além de shorts e meião.
O clube já está em contato com empresas para essas áreas, incluindo a BYD. A montadora chinesa de automóveis, porém, não é a única opção.
As negociações estão sendo realizadas pela atual gestão, antes da eleição presidencial em 24 de novembro. Leila é candidata à reeleição e enfrentará Savério Orlandi.
O Palmeiras tende a dobrar o valor com patrocínios em relação ao atual contrato, que tem essa quantia desde 2019 e foi renovado em 2021, antes da posse de Leila, sem reajustes.
De acordo com o balanço financeiro, o Verdão recebeu R$ 83,9 milhões com o patrocínio máster no último ano.
Aumento de receitas para 2025
O clube tem uma série de renovações de contratos que vão impactar positivamente as receitas recorrentes nas próximas temporadas.
Além do acerto pelos direitos de transmissão do Brasileirão entre 2025 e 2029, o Palmeiras fechou novo contrato para exploração das placas de publicidade para o mesmo período.
A negociação com a Sports Hub renderá R$ 315 milhões nos próximos cinco anos, o equivalente a R$ 63 milhões por temporada. Em comparação, em 2023 as placas de publicidade geraram R$ 26 milhões.
O Verdão também renovou com a Puma o fornecimento de material esportivo até o fim de 2028. Embora o valor exato dependa da venda de uniformes, a parte fixa do vínculo teve um aumento considerável, passando dos R$ 40 milhões do antigo acerto.
Mesmo sem esses novos contratos, o Palmeiras deve arrecadar mais de R$ 1 bilhão em 2024. Esse número, no entanto, é impulsionado por R$ 400 milhões em vendas de atletas, especialmente o lançamento contábil da saída de Endrick para o Real Madrid.
As receitas também devem ficar na casa de R$ 1 bilhão no próximo ano, com as renovações mencionadas e a transferência de Estêvão para o Chelsea.
Assim como no caso de Endrick, os valores da transferência de Estêvão só serão lançados no balanço quando ele deixar o clube, no segundo semestre de 2025.
Camisa do Palmeiras pode render mais em 2025 — Foto: Divulgação