A crise de desempenho do São Paulo reacende a polêmica dos salários atrasados. Jogadores reclamam da falta de pagamento pontual dos direitos de imagem, parcela significativa de seus vencimentos.
Em entrevista anterior, o presidente Julio Casares reconheceu o problema, mencionando um descompasso financeiro e a necessidade de vendas para manter o fluxo de pagamentos.
Um atleta alega estar com pagamentos atrasados desde junho, recebendo apenas 75% do valor devido naquele mês. Outros jogadores, por meio de seus representantes, confirmam atrasos, mas sem a mesma gravidade.
A diretoria nega o caso específico, mas admite um atraso de dois meses nos pagamentos, prática recorrente na temporada. A justificativa é a dificuldade no fluxo de caixa.
Para evitar ações judiciais, o clube adota a estratégia de manter dois meses de direitos de imagem em aberto, quitando um deles quando o atraso se aproxima de três meses. O clube afirma que essa dinâmica é aceita pelos atletas.
Antes da derrota para o Mirassol, a diretoria se reuniu com o elenco para anunciar um aumento na premiação por uma possível vaga na Libertadores 2026.
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