A passagem de João Victor pelo Vasco, a primeira contratação da era Alexandre Mattos, escancara o fracasso dos investimentos iniciais da gestão 777 Partners. Dos R$ 130 milhões gastos em nove jogadores na janela de 2023, a saída do zagueiro simboliza o desperdício financeiro.
Além de João Victor, Adson, Sforza e Clayton Silva, somaram mais de R$ 100 milhões em investimentos, mas nenhum se firmou como titular incontestável. David, que retornou de lesão, foi o único a apresentar desempenho compatível com o valor gasto.
Atualmente, apenas Adson, Sforza, David e Victor Luís permanecem no elenco. Adson enfrentou dificuldades de adaptação e sofreu lesões, Sforza está fora dos planos e Victor Luís é reserva. Clayton Silva, Galdames, Rojas e Keiller também deixaram o clube.
O Vasco enfrentou dois transfer bans devido a dívidas nas contratações de Adson e Sforza. As punições foram suspensas devido ao processo de recuperação judicial do clube.
A gestão Pedrinho critica as contratações da era Mattos, classificando a folha salarial como “superfaturada” e os valores de transferências como exemplos de má gestão.
Com a saída de João Victor, nenhum titular da equipe atual foi contratado por Alexandre Mattos. A espinha dorsal do time foi montada pelas gestões de Paulo Bracks, Lúcio Barbosa e Pedrinho/Marcelo Sant’anna.
A negociação de João Victor, que custou inicialmente 6 milhões de euros e poderia chegar a 8 milhões, é vista como uma oportunidade para o Vasco buscar um substituto no mercado. Carlos Cuesta é o principal alvo.
Vasco acerta a venda de João Victor para o CSKA Moscou, da Rússia