O Vitória foi condenado a pagar cerca de R$ 5 milhões ao zagueiro Bruno Uvini devido a atrasos salariais. A decisão judicial, proferida pelo juiz Alexei Malaquias de Almeida, da 15ª Vara do Trabalho de Salvador, ocorre após a rescisão indireta do contrato do jogador, que o liberou para atuar em outra equipe.
O advogado de Uvini, Joao Henrique Chiminazzo, informou que o valor original de R$ 4,5 milhões já ultrapassou os R$ 5 milhões com a inclusão de correção monetária, juros e multas.
O Vitória anunciou que recorrerá da decisão, alegando que pontos cruciais do processo não foram devidamente considerados. O clube afirma ter oferecido condições adequadas ao atleta e buscado alternativas para a continuidade do contrato, incluindo propostas de valorização. Em comunicado, o Vitória argumenta que a decisão ignora a ausência de notificação prévia sobre os atrasos, o princípio da boa-fé contratual e a imediatidade necessária para reconhecer a falta patronal.
A rescisão indireta do contrato de Uvini havia sido concedida em junho, com o juiz confirmando os atrasos salariais e irregularidades no recolhimento do FGTS. O Vitória já havia recorrido dessa decisão, contestando as alegações do zagueiro, que estava afastado dos planos do clube desde janeiro.
Anteriormente, o Vitória alegou que Uvini havia abandonado as atividades designadas, buscando rescindir o contrato por meio de uma narrativa construída. Na época, o clube não detalhou os atrasos salariais. O advogado do jogador negou as acusações, afirmando que Uvini compareceu regularmente ao trabalho.
Uvini foi contratado em abril de 2024, disputando oito jogos, sendo seis como titular. Sua última partida pelo Vitória foi em julho do ano anterior.
Aos 24 min do 1º tempo – chute dentro da área para fora de Bruno Uvini do Vitória contra o Atlético-GO