A Red Bull Racing (RBR) anunciou a demissão de Christian Horner, encerrando seu período de duas décadas como chefe da equipe de Fórmula 1. Horner liderou a RBR desde 2005, acumulando oito títulos de pilotos e seis de construtores, além de 124 vitórias e 287 pódios em 405 Grandes Prêmios.
Laurent Mekies, ex-Ferrari, assume a liderança da equipe austríaca. Alan Permane será o chefe da RB, equipe satélite da RBR, responsável pelos pilotos Liam Lawson e Isack Hadjar.
A RBR reconheceu a contribuição de Horner, afirmando que ele permanecerá uma parte importante da história da equipe. A decisão de demissão teria partido de Oliver Mintzlaff, CEO da marca que controla a equipe.
A saída de Horner ocorre em meio a especulações sobre a possível transferência de Max Verstappen para a Mercedes. Verstappen tem contrato até 2028, mas o vínculo inclui cláusulas de desempenho que permitiriam sua saída antecipada.
Horner admitiu, no GP da Inglaterra, que não podia garantir a permanência de Verstappen na equipe. A saída de Horner segue-se à demissão precoce de Liam Lawson e a uma investigação interna contra Horner por suposto comportamento inadequado, da qual foi absolvido.
O caso gerou críticas de Toto Wolff (Mercedes) e Zak Brown (McLaren), além de Lewis Hamilton e George Russell. Jos Verstappen, pai de Max, também expressou descontentamento com Horner. A RBR retorna à F1 no GP da Bélgica, sob nova direção.
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