Na sua primeira semana como técnico da Seleção, Carlo Ancelotti demonstrou ser um profissional multifacetado. Além das orientações técnicas e táticas, destacou-se pelo bom humor, gestão atenta e, principalmente, pela capacidade de se conectar com os jogadores.
Apesar do acesso limitado da imprensa aos treinos, foi possível observar um Ancelotti descontraído e comunicativo. Relatos indicam que, a portas fechadas, ele se mostra exigente e estrategista, sem perder a leveza. Em um momento tenso, por exemplo, amenizou a situação com uma brincadeira, gerando risos entre os atletas.
Ancelotti tem se esforçado para se comunicar, utilizando o espanhol e aprendendo português. Sua adaptação tem sido tranquila, com exceção de algumas questões sobre o acesso ao CT.
Em campo, Ancelotti prioriza treinos em campo reduzido para agilizar o raciocínio, sem abrir mão de trabalhos táticos em campo aberto. Ele experimentou diferentes formações, como 4-3-3, 4-2-4 e linha de três zagueiros. Os auxiliares o auxiliam no planejamento e execução dos treinos, com Paul Clement atuando como seu braço direito. Francesco Mauri é responsável pelas bolas paradas.
A preparação física é uma prioridade, considerando o final da temporada para muitos jogadores. Os treinos têm duração máxima de duas horas.
O trabalho de Ancelotti se estende para além do campo, com reuniões com a comissão técnica, conversas com os jogadores e análise de vídeos. Sua simplicidade e facilidade em lidar com os jogadores têm impressionado a todos, como destacaram Alisson e Casemiro.
No trote da Seleção, Ancelotti surpreendeu a todos ao cantar “Os melhores anos de nossas vidas”. O último treino desta data Fifa será antes da partida contra o Paraguai.
