Rafael Menin, investidor da SAF do Atlético-MG, reconhece a dificuldade em eliminar ou reduzir significativamente a dívida de R$ 1,8 bilhão sem novo aporte financeiro. Ele afirma que quitar a dívida “de forma orgânica” levaria muitos anos devido à competitividade e inflação no futebol brasileiro.
Menin ressalta que um aporte financeiro aceleraria a recuperação do clube, comparando a situação a um paciente na UTI. Sem o aporte, a recuperação seria lenta, mesmo com o Fair Play Financeiro. Um relatório recente aponta que o clube pode levar de 19 a 22 anos para equacionar suas dívidas, estimadas em R$ 2,3 bilhões.
O investidor busca novos aportes para a SAF, visando eliminar a “dívida onerosa”. Menin também confirmou que a família Menin fará um aporte de R$ 100 milhões até 2026, devido à baixa adesão de torcedores ao FIGA. Ele expressou decepção com o baixo engajamento dos torcedores no fundo.