Após a demissão de Dorival Júnior pela CBF, o diretor de seleções, Rodrigo Caetano, permanece no cargo e focado na Copa do Mundo de 2026. Caetano lamentou a saída do técnico, com quem teve relação profissional tanto como jogador quanto como treinador no Vasco: “Toda interrupção é dolorosa, principalmente com alguém como Dorival, um grande técnico e amigo”.
Caetano confirmou sua autonomia nas decisões relacionadas às seleções, ressaltando que a escolha do treinador é prerrogativa do presidente. Ele, Cícero Souza (gerente) e Juan (coordenador técnico) foram mantidos para garantir a continuidade do trabalho e evitar que tudo seja reiniciado a cada troca de comando.
Sobre um novo técnico para a próxima Data FIFA, Caetano afirmou ser o objetivo, mas evitou promessas. Reiterou o protocolo da CBF de contatar os clubes antes de formalizar qualquer convite a treinadores empregados.
Caetano e o presidente Ednaldo Rodrigues lamentaram a demissão de Dorival. O diretor reforçou seu compromisso com a seleção até 2026 e a missão de chegar à Copa do Mundo. Apesar da tristeza, garantiu foco nos próximos passos.
A permanência de Caetano não o surpreendeu, pois não houve qualquer indicativo de mudança por parte do presidente. Apresentaram um relatório completo do trabalho realizado, desde os amistosos contra Inglaterra e Espanha até o último jogo. Ressaltou que a partida contra a Argentina foi atípica e não reflete o desempenho geral da equipe.
A busca pelo novo treinador começará com a definição de um cronograma e alinhamento com o presidente. Caetano prevê o surgimento de muitos nomes e a intenção é tratar o processo internamente para garantir a melhor escolha.
Rodrigo Caetano diz que CBF quer definir técnico da Seleção até os jogos de junho