O Cruzeiro ainda depende financeiramente de Pedro Lourenço, segundo seu filho, Pedro Junio, vice-presidente do clube. A SAF programou aportes financeiros para a temporada, visando investimentos no elenco e na infraestrutura, como a Toca da Raposa. O objetivo é tornar o clube autossustentável. Pedro Junio afirmou que há aportes pré-programados, mas não divulgou valores.
Para alcançar a autossustentabilidade, o Cruzeiro planeja aumentar suas receitas, atualmente em torno de R$ 300 milhões. A ideia é investir para obter retorno técnico e, consequentemente, financeiro, aproximando-se de clubes com receitas maiores.
Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, admitiu que o clube excedeu sua capacidade financeira com as contratações, dependendo dos aportes de Lourenço. Ele citou a contratação de Valentin Gómez como exemplo. Mattos negou que o clube esteja no mesmo patamar de Palmeiras e Flamengo, ressaltando que há um longo caminho pela frente para alcançar esse nível de competitividade. Apesar dos investimentos e da qualidade do elenco, ele pediu paciência à torcida, enfatizando a necessidade de tempo para adaptação e entrosamento. Citou Botafogo e Internacional como exemplos de equipes qualificadas no cenário brasileiro.
Pedro Junio Cruzeiro — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro